Por falar em dividir...

Dia cheio de atividades.
Me animei com algumas coisas sobre o novo trabalho, chefe cheio de idéias/projetos e pareceu querer dividi-los comigo. Se for assim, tô dentro!

Afora isso, acho que estou sentindo os efeitos de uma ligação recebida ontem.
Ressurgido do nada: O ex!
Conversinha quase 'desimportante', sobre coisas rotineiras. Bate-papo sem maiores interesses (falo por mim).
No entanto, sem saber, ele, que tanto amei, sempre me provoca reflexões. Daquelas mais angustiantes.
...
Me fez pensar em outras pessoas, e em alguém especial.
Reli o post de ontem.
Me sinto realmente pronta.
Mas já senti isso antes. Em duas evidentes situações.
Só não segui acompanhada para a luta durante muito tempo. Fui só, com medo, mas fui.
Agora quero companhia. Sozinha não tem mais graça.
Sem mais para o momento.

Deixo Caio Fernando Abreu tocar algum lugar aí dentro:

" O que eu queria mesmo, era um ombro onde pudesse encostar a cabeça, uma mão passando na minha testa, uma outra mão perdida dentro da minha. O que eu queria era alguém que me recolhesse como um menino desorientado numa noite de tempestade, me colocasse numa cama quente e fofa, me desse um chá de laranjeira e me contasse uma estória. Uma estória muito longa sobre um menino só e triste que achou, uma vez, durante uma noite de tempestade, alguém que cuidasse dele."


Ouvindo Sam Cooke, A Change is Gonna Come.

Espero que um dia você venha e me traga chá de laranjeira, amor.

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